quinta-feira, 30 de outubro de 2008

E fui eu até a FILDA.




Lá fomos nós até a FILDA.
O transito em Luanda é sempre assim. Caótico. Para se chegar á feira, ido do centro de Luanda pode-se levar entre 2 a 4 horas, depende da parte do dia a que se sai. Depois vem o problema do estacionamento. Os putos a cravar umas coroas para a gasosa. O " eu guardo" ou "eu tomo conta"´são as frases mais ouvidas.
A entrada faz-se pela porta principal. Com direito a bilhete de expositor.
Lá dentro começam as diferenças.
Fui durante 8 anos o responsável pela realização das feiras na SAPA, desde a fabricação dos caixilhos, á montagem e desmontagem dos stands, passando pela manutenção durante os eventos.
Fiquei deveras surpreendido, pela negativa, ao ver o stand de uma empresa que se diz lider de mercado.
Ao lembrar-me de feiras como Madrid, Vigo, Badajoz, FIL, Exponor ou mesmo a de Lagoa no Algarve apercebi-me a quantos anos luz andamos uns dos outros.


Esta gente vê as feiras na Europa. Vem com frequência a Portugal e visitam as feiras.

Ninguém os impede de tirar fotos e de copiar o que se faz por cá.

Andam no improviso, trabalham em cima do joelho.

Nem um catálogo havia para dar a um eventual cliente.

"Somos lideres de mercado" era o chavão. As coisas estão a mudar, para melhor.

A concorrência aperta. Ou investem ou vão ver o barco a passar.